Razões para adotar uma

abordagem tripartida à

transformação digital

10 / 24 /2016

Razões para adotar uma abordagem tripartida à transformação digital

Nos últimos anos, a transformação digital tem sido uma presença constante nas notícias. A necessidade de as organizações enfrentarem as transformações digitais é incontestável. Mas de que forma deverão efetuar a mudança de um sistema analógico para um sistema digital? 

De acordo com Andy Bitterer, Senior Director of the Business Intelligence (BI) Product Line no SAS, as empresas deverão adotar uma abordagem tripartida ao fazerem a atualização para uma tomada de decisões orientada por dados digitais. “Para ser bem-sucedido num mundo digital são necessários processos, tecnologia e competências adequadas. Apenas as organizações que conseguirem agilizar de forma inovadora estas três facetas da organização se diferenciarão suficientemente face às restantes.”

Associar o BI a um processo

A maioria das organizações tem ferramentas de BI implementadas. No entanto, embora o BI já exista há várias décadas, um grande número de organizações ainda não tem uma estratégia ou um processo de BI coerente, acredita Andy Bitterer: "Todos os anos, o BI é classificado pelos CIOs como uma das três prioridades principais no inquérito sobre tecnologias da Gartner. Porém, uma análise mais aprofundada revela uma grande disparidade entre aquilo que as organizações consideram ser importante e aquilo que realmente efetuam nesse sentido. Atualmente, existem apenas algumas organizações a explorar o potencial máximo do BI e da análise de dados para por exemplo reduzir o risco, identificar fraudes, prever comportamentos ou aumentar a quota de mercado. Grande parte das organizações ainda considera o BI como sinónimo de relatórios de dados transacionais, mesmo quando novos tipos de dados, como dados sensoriais, dados sociais, dados sísmicos, dados em tempo real e muitos outros oferecem oportunidades ilimitadas. O que está em causa é que as organizações precisam primeiro de tomar consciência das potencialidades da análise de dados, o que exige um pouco de criatividade. Para ilustrar de forma mais clara o meu argumento, no caso de uma refinaria de petróleo, a revolução digital não consiste em utilizar os dados sensoriais para comunicar o número de barris de petróleo produzidos, mas antes em utilizá-los para otimizar as atividades de produção ou evitar paragens através da manutenção preventiva.”

Atualmente, existem apenas algumas organizações a explorar o potencial máximo do BI e da análise de dados.

Uma lição chave em qualquer exercício de transformação digital consiste em dar aos colaboradores tempo para pensarem por si próprios. "Qual é o tipo de dados de que precisamos e qual é o tipo de previsão que temos de fazer para diferenciar a nossa empresa das restantes?" Estas discussões raramente acontecem no interior das organizações. Além disso, estes debates não podem ter lugar apenas numa divisão. Sou um grande adepto de uma equipa multidisciplinar, composta por representantes de praticamente todas as linhas de negócio, que realmente promova o BI dentro da organização", afirma Andy Bitterer.

Falta de competências analíticas

"A quantidade de dados a que as empresas têm acesso é incomensurável. No entanto, quando se analisa a existência das competências necessárias para dar sentido a todos esses dados, estas ficam muito aquém do que é desejável. A maioria das pessoas é incapaz de analisar os dados recolhidos de modo a obter uma perceção que beneficie a organização. Atualmente, as empresas estão fervorosamente à procura de cientistas de dados, mas estes profissionais são difíceis de encontrar e é ainda mais difícil mantê-los. Além disso, é muito importante compreender as bases do BI antes de investir em cientistas de dados. Os cientistas de dados deveriam ser a cereja no topo do bolo", prossegue Andy Bitterer.

SAS® ViyaTM: tecnologia da próxima geração

As organizações que estão em crescimento e bem preparadas para a era digital são aquelas que implementaram os processos corretos, estão a contratar as pessoas certas e utilizam as ferramentas adequadas. "As organizações que consideram o BI como um complemento extra aos seus sistemas ERP ainda não empreenderam uma transformação digital. As organizações bem sucedidas reconhecem que o seu sistema de BI e as suas ferramentas analíticas são sistemas críticos que oferecem um valor efetivo para o negócio", afirma Andy Bitterer.

Para estarem à altura deste papel crítico, os fornecedores de software analítico líderes da indústria também precisaram de se reinventar. E foi exatamente isto que o SAS fez com o lançamento da plataforma ViyaTM. O SAS Viya é a arquitetura em cloud da próxima geração, que introduz microsserviços, o CAS Cloud Analytic Server, um front end HTML5 e a opção de utilizar linguagens livres como Python, Lua e Java. “O SAS Viya irá ajudar a minimizar o tempo entre a exploração analítica inicial e o resultado final com valor para o negócio. Foi concebido para todos os níveis de competência, é escalável para qualquer tamanho, e foi construído para desafios de big data, como a aprendizagem automática", explica Andy Bitterer.

Neste mês de setembro, o SAS está também a lançar dois produtos de análise de dados completamente novos para o Viya: o SAS® Visual InvestigatorTM e o SAS® Visual Data Mining and Machine LearningTM. O SAS Visual Investigator oferece uma gestão gráfica e interativa, bem como capacidades de investigação, enquanto o SAS Visual Data Mining and Machine Learning se destina a cientistas de dados que desejam aplicar as técnicas de aprendizagem automática e de mining de dados, tanto a dados estruturados como a dados não estruturados. Os programadores podem construir um modelo único e implementá-lo em todo o lado. Mas o SAS® Visual AnalyticsTM, pelo qual Andy Bitterer é responsável, também terá uma nova versão especialmente para a plataforma Viya. “Prevê-se que o Visual Analytics 8.1 seja lançado no primeiro trimestre de 2017. Trata-se de um conjunto de aplicações completamente novas. Como não pretendemos prejudicar os nossos clientes com SAS® 9 e Visual Analytics 7.3, a plataforma SAS 9 será mantida e objeto de desenvolvimento adicional durante várias versões. No entanto, como é óbvio, também pretendemos tornar o mais atrativa possível a mudança para o SAS Viya, pois a longo prazo, para uma organização, torna-se demasiado caro manter duas plataformas separadas. Por esta razão, é provável que as inovações mais interessantes surjam primeiro no Viya,” acrescenta Andy Bitterer.

No SAS Fórum 2016 haverá apresentações interessantes sobre as novas capacidades da plataforma Viya, o mapa para o Viya e o valor que esta nova arquitetura pode acrescentar ao seu negócio. As organizações que pretendem definir novos padrões na área de análise de dados e estão ávidas para se transformar digitalmente irão com certeza encontrar muitos motivos de agrado no SAS Fórum 2016!

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